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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Copa SP 2012: Técnico do Nacional quer equipe rápida para surpreender adversários


Após realizar alguns amistosos, o Nacional foca agora nos trabalhos visando a parte física para a 43ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, no qual o time se encontra no Grupo T, ao lado do atual vice-campeão Bahia, Caxias (RS) e Americana. O intuito da comissão técnica é aprimorar este aspecto e no final deste mês definir qual será a melhor formação tática.

Paulo Tognasini, técnico do Nacional, explicou como pretende montar a formação titular. “Vamos marcar forte, jogar em velocidade e no erro do adversário. Por isso que estamos aprimorando o físico dos atletas neste momento, assim conseguiremos impor um estilo rápido e envolvente quando atacar”, relatou.

O comandante irá usar como exemplo a atual campeã da Série B, Portuguesa: sem um atacante fixo na área, com dois jogadores rápidos pelas pontas. “Devo colocar o Bira e o Jefferson pela boa movimentação que demonstraram e o Ronaldo virá de trás, sempre encostando nos dois, nos contra ataques”, informou Tognasini.

Segundo Paulo, a expectativa é muito boa em chegar à grande decisão, primeiramente pela tradição do Nacional nesta competição e no elenco qualificado que ele construiu.

Fonte: http://www.futebolpaulista.com.br/info_texto.php?cod=54444

sábado, 5 de novembro de 2011

Copa SP 2012: Atacante do Nacional usará amistosos para se firmar no time titular

Após o término do primeiro tempo no amistoso entre Nacional e São Caetano realizado na manhã desta sexta-feira no Estádio Nicolau Alayon, o atacante Bira, de 17 anos, que começou como titular e jogou apenas o primeiro tempo comentou o seu desempenho e o que espera da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2012.

O atleta que está há dois anos no Nacional admitiu que esteve nervoso, mas conseguiu desenvolver um futebol que agradou ao técnico Paulo Tognasini. “No começo é aquela afobação normal de quem procura mostrar serviço, porém me tranquilizei e me movimentei como o treinador pediu. O São Caetano possui uma equipe forte, que marca bem e na minha opinião, foi um jogo bastante proveitoso”, afirmou Bira.

Segundo o atacante o seu principal objetivo é se dedicar na preparação e almejar a equipe titular e posteriormente integrar o elenco que estará no Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Bira acredita que fará uma boa Copinha e aparecerá para o futebol. “O Nacional é o meu primeiro clube na carreira e quero fazer história a partir desta competição”, finalizou.

Copa SP 2012: Promovendo vários testes, Nacional e São Caetano fazem amistosos

Em preparação visando a Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem, Nacional e São Caetano realizaram na manhã desta sexta-feira, no Estádio Nicolau Alayon, um amistoso vencido pelo time do ABC por 1 a 0. Independentemente do resultado, ambos os lados aprovaram a partida e mostraram-se animados com o desempenho na competição. Em boa parte os treinadores utilizaram jogadores reservas, que disputam uma vaga na formação titular.

Na visão de Paulo Tognasini, técnico do Nacional, é importante ter este tempo para testar com paciência outras opções táticas. “Creio que até o final deste mês posso consolidar a melhor escalação, por isso que sempre acho bom disputarmos vários amistosos possíveis contra concorrentes ao título do campeonato”, relatou.

O treinador da equipe da Capital falou que os atletas estiveram nervosos no começo, mas conseguiram baixar a adrenalina no decorrer do jogo. “Eles acharam que seria a última oportunidade de ganhar posição, mas depois perceberam que não adiantava atuar com pressão e equilibraram naturalmente. No final o rendimento me deixou satisfeito, posso ficar tranquilo para montar o time ideal”, ressaltou Tognasini.

Carlão, técnico do São Caetano, comentou o trabalho a longo prazo e gostou do que analisou no jogo treino. “Temos 30 atletas no elenco, a finalidade é oferecermos oportunidade para demonstrar seu talento nesta preparação e a avaliação é positiva, já que entraram com vontade e muita tranquilidade”, afirmou.

O comandante destacou que o time colocou em prática as jogadas ensaiadas e espera que o entrosamento venha o quanto antes. “Foi interessante o domínio que tivemos nas ações ofensivas, criamos algumas chances de gol, estou entusiasmado tenho certeza que faremos uma grande campanha na Copa São Paulo”, contou Carlão.

Paulo esteve presente na campanha que levou o Nacional à final da Copa São Paulo, em 2005, quando na ocasião perdeu para o Corinthians por 3 a 1 e aceitou regressar ao clube. “O presidente fez o convite e não pensei duas vezes. Sempre cheguei entre os quatro primeiros da competição e espero repetir este feito em 2012. Tenho um carinho especial pelo Nacional e vejo que estamos no caminho certo”, acredita o comandante.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Copa SP 2012: Nacional se prepara com jogadores que disputaram a Segunda Divisão

A temporada de 2011 está na sua reta final e o Nacional pretende esquecer o desempenho, onde ficou na lanterna do Grupo 06, na primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, com apenas dois pontos conquistados. Para que os tempos áureos regressem, o clube está intensificando os trabalhos visando a 43ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior no começo do ano que vem.

Na montagem do elenco que participará desta competição, estarão atletas que disputaram a Segunda Divisão e que tem idade, no caso dos zagueiros Léo e Guilherme e dos meias Ronaldo e Ed, que são as apostas da comissão técnica.

Túlio Tangione, que comandou o Nacional, voltou para a função de gerente de futebol e comentou o planejamento. “Estamos com bons jogadores no plantel, mais alguns que vieram de Campo Grande (MS) a pedido do nosso treinador, creio que faremos uma boa campanha na Copinha”, ressaltou.

O Nacional está no Grupo T ao lado do atual vice-campeão Bahia, Caxias (RS) e Americana. “São adversários qualificados, não será fácil conseguirmos a classificação, por isso a preparação tem que ser à longo prazo”, explicou Tangione.

O comando do time da Capital Paulista ficará por conta de Paulo Tognini. “Conhece muito de futebol, trabalha bem com novos talentos e sabe que 80% deste grupo de jogadores aparecerão no elenco profissional”, finalizou o gerente de futebol.

Fonte: http://www.futebolpaulista.com.br/info_texto.php?cod=53940

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Matéria de 1988 sobre o Nacional na Revista Placar

Fala, pessoal!

Estamos um tanto quanto ausentes aqui do Blog do Nacional, mas também com a eliminação da equipe em todas as competições de 2011 fica complicado. Enquanto organizo matérias históricas sobre o clube, reproduzo aqui uma matéria feita com a equipe nacionalina na revista Placar no começo de 1988. Agradeço muito ao Matheus Trunk, que transcreveu a matéria para o mundo digital.

TRENZINHO DE GLÓRIAS

Campeão da Taça São Paulo de Juniores, o ex-clube dos ferroviários paulistanos sonha reviver seus velhos tempos

Por Mário Sérgio Venditti

Campeão da 19º Taça São Paulo de Futebol Júnior, conquistada no último dia 25, o Nacional conseguiu voltar ás manchetes. Afinal, a valente equipe da Comendador Souza – uma simpática ruela que termina bem em frente aos portões de sua sede, no bairro paulistano da Água Branca – desde 1972 não conquistava um título importante, justamente o da Taça São Paulo daquele ano.

Na época, comentou-se que na zebrinha entrara em ação. Poucos acreditavam que o time do goleiro Tonho e do ponta-esquerda Toninho Vanusa teria chances diante do Internacional de Falcão, Batista e Caçapava. Entretanto, os tempos são outros e o Nacional, comandado pelo atacante Mil – que terminou artilheiro do certame com sete gols -, respira novos ares.

Encerrado o ciclo de estagnação, o próximo passo é reconduzir o time principal à Primeira Divisão do Paulista, da qual despencou em 1959 e nunca mais subiu.

Seu retorno esteve bem próximo no ano passado, durante a disputa da Intermediária. Em partida decisiva contra o São José, dia 29 de novembro, no Canindé, em São Paulo, o empate deixaria o Nacional numa posição privilegiada. Um pênalti muito contestado, porém, deu a vitória ao São José e iniciou um qüiproquó entre os jogadores do Nacional, dispostos a agredir o juiz José Carlos Gomes do Nascimento. Com a derrota, o time irá amargar mais um ano longe da Primeira Divisão.

FUTURO DE CRAQUE- “Temos estrutura para disputar o Paulistão”, proclama o presidente Aírton Santiago. Ao assumir o cargo, em 1983, ele prometeu ampliar o quadro de associados. Hoje, numa área de 102.000 metros quadrados, cerca de 50 000 pessoas dão o ar colorido e festivo ao velho clube, cuja renda mensal de 5 milhões de cruzados cobre a folha de pagamento de 120 funcionários e dos 22 jogadores profissionais. “Era preciso sacudir o Nacional”, proclama o presidente Santiago.

É no velho campo do Estádio Nicolau Alayon, com capacidade para 15 000 torcedores, contudo que o clima de renovação pode ser presenciado. Ali, 250 garotos treinam vislumbrando um futuro de craque. Trabalho que faz parte da rotina da recém-criada escolinha Alfredo Ramos, em homenagem ao técnico do time titular. Ex- jogador do Santos, São Paulo e Corinthians, Alfredo chegou ao Nacional em 1961. Permanece até hoje com umas idas e vindas. “Aqui não existe política nem barganha”, garante. “Por isso se trabalha mais”.

Disciplinador, Alfredo surpreende a equipe aplicando normas nada convencionais. Com ele, jogador suspenso por levar o terceiro cartão amarelo não tem refresco: treina e acompanha a delegação. “Já vi muita gente forçar a expulsão para participar de churrascada”, afirma.

Se o treinador se tornou patrimônio do clube, o administrador Aureliano Santiago, 74 anos, é uma de suas lendas vivas. Pai do presidente Aírton, o velho Santiago é sócio desde 1927. Jamais pleiteou cargo na diretoria. “Isso aqui é espeto”, ensina.

Sua mesa de trabalho confirma. Atulhado de papéis, documentos e carteirinhas de associados, o administrador vem recebendo nos últimos tempos o auxílio da informática. “Tínhamos de modernizar os nossos serviços”, explica.

Os mais antigos frequentadores do Nacional – cientes que a modernização é sinal dos tempos – olham para trás com nostalgia. Do passado, restou apenas o velho vagão de madeira fincado no gramado do clube. Um símbolo histórico que remonta ao ano de 1903. Naquela data, um grupo de ferroviários da São Paulo Railway – companhia inglesa que operava a estrada de ferro ligando Santos a Jundiaí – resolveu fundar um clube. À luz de lampião, nascia o São Paulo Railway Foot-Ball Club, popularmente conhecido por SPR.

MAIOR PATRIMÔNIO- Com a Primeira Guerra Mundial, suas atividades permaneceram interrompidas até 1919. Ao retomá-las, o fez com o Atlético Clube inserido na sigla. Dessa época, o Nacional alimenta uma polêmica mantida até os dias atuais. “A data exata de fundação do clube é 1903”, sentencia o presidente Aureliano Santiago. Para provar, ele recorre a um antigo recibo registrando a taxa de manutenção de um sócio.

De qualquer modo, o grande momento para a vida do clube foi a doação pelo inglês Arthur Owen – superintendente da São Paulo Railway – da área onde seria erguido o Estádio Nicolau Alayon, construído em 1937, até hoje seu maior patrimônio.

Em 1946, com a empresa inglesa encampada pela Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, a diretoria do clube decidiu optar pela mudança do nome. Em novembro daquele ano, num plebiscito organizado pelo diretor Arnaldo de Paula, surgia o Nacional Atlético Clube. Como homenagem, manteve as cores da bandeira inglesa: azul, branca e vermelha. “Estreamos o novo uniforme no segundo tempo do jogo contra o Flamengo, no Pacaembu”, recorda o velho Santiago. “Apanhamos de 4 a 2”.

COQUELUCHE DA ÉPOCA- Foi vestindo a camisa do Nacional que muitos jogadores trilharam o caminho da fama – como o zagueiro Mário Travaglini e o atual técnico palmeirense Rubens Minelli. Ou deram contribuições antes de encerrar a carreira, como Chineisinho, Gino Orlando e Romeu Cambalhota. “Foi maravilhoso defender as cores do time”, orgulha-se Travaglini. “Mas a queda para a Segunda Divisão, em 1959, nem quero lembrar”.

Quem não experimentou tamanho dissabor foi Minelli, que em 1953 atuou como meia-esquerda na equipe. “Era a coqueluche da época”, lembra. “Todos queriam jogar em nosso estádio”.

São esses sentimentos que voltam a empolgar a torcida. Com a vitória de 3 X 0 sobre o América de São José do Rio Preto, os juniores reacenderam a chama de luta no time titular. Impulsionada pela pequena e valente torcida, a equipe está confiante no retorno à Primeira Divisão. Até lá, a promessa é treinar para ganhar. Afinal, à beira de completar trinta anos afastado dos principais embates do futebol paulista, a volta seria recebida como uma glória que não cabe em trem nenhum.

(Publicado originalmente na revista Placar em 5 de fevereiro de 1988)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

E 2011 já é passado...

É, pessoal...

Infelizmente o ano de 2011 já se foi embora para o glorioso Nacional Atlético Clube. A pífia campanha na Segundona Paulista merece ser lembrada nos próximos anos para um exemplo de como NÃO se deve planejar uma competição. Para completar, os campeonatos paulistas sub-15/sub-17 também foram malfadados, já que a equipe caiu ainda na primeira fase.

Uma pena que veremos em campo a equipe nacionalina profissional somente em maio de 2012. Uma pena... De qualquer forma, pretendo manter o Blog do Nacional com relatos históricos do time da Barra Funda. Pois se for esperar mais um jogo do time, o blog vai criar teia de aranha.

Abraços!

Fernando

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Em encontro de eliminados, Nacional e Mauaense jogam por dignidade

Sem nenhuma chance matemática de classificação no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, Nacional e Mauaense se enfrentam neste domingo, às 10h no Estádio Nicolau Alayon, pela última rodada do Grupo 06. No time da capital será a primeira oportunidade para três atletas vindos das categorias de base. No lado visitante o intuito é pelo menos terminar na quinta posição e já pensar na próxima temporada.

Túlio Tangione, técnico do Nacional destacou os três jovens atletas que irá lançar nesta partida. “Como não temos nada a perder vou utilizar o Luiz Matheus, Eduardo e Lucas Esidio, que vão disputar a Copa São Paulo ano que vem, mas quero que eles ganhem experiência em um jogo profissional”, afirmou Tangione.

Para tentar sair da lanterna do Grupo 06, o Nacional terá três desfalques: o goleiro Pedro Júnior, que teve uma lesão no pé, o lateral-direito Murilo e o volante Pajé, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. No esquema tático, o atacante Oliveira será recuado para armar o time, com isso Lucas Esidio será o atacante pela esquerda.

Também já eliminado, o Mauaense encara a partida diante do Nacional com o mesmo pensamento utilizado nos últimos jogos, como explica o treinador Souza. “É aquele mesmo pensamento dos últimos jogos, vamos terminar com dignidade, tentando mais um bom resultado”.

Para a partida o treinador deve realizar mudanças em sua equipe titular, como a entrada do zagueiro Bruno Fontes e do lateral-esquerdo Thiaguinho. A confirmação do time titular só deve acontecer momentos antes do início do jogo.

Ficha técnica

Nacional: Leandro; Luiz Matheus, Luiz Rogério, Léo e Paulinho; Eduardo, Jura e Oliveira; Bruno Silva, Eduardo Ungria e Lucas Esidio.
Técnico: Túlio Tangione.

Mauaense: Edson; Renan, Anderson, Bruno Fontes e Thiaguinho; Fabinho, Bruno Roque, Felipe Matheus e Juninho; Washington e Marcelo.
Técnico: Souza.

Árbitro: Daniel Carlos Luciano Fernandes;
Assistentes: Leandro Matos Feitosa e Vitor Salzani;
Quarto árbitro: Saulo Samuel Muniz Félix;
Local: Estádio Nicolau Alayon, em São Paulo;
Data: dia 31 (domingo), às 10h.

Fonte: Site da FPF (http://www.futebolpaulista.com.br/clube.php?cod=57&ref=4&txt=50616)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Post de Guarujá 3x2 Nacional já no ar no JP!

Pessoal,

O post do jogo Guarujá 3x2 Nacional já está no ar no JOGOS PERDIDOS. E no próximo domingo estaremos in loco acompanhando a despedida nacionalina na Segundona 2011.

Abraços,

Fernando

terça-feira, 19 de julho de 2011

Vitória é comemorada como título no Nacional, que quer fugir da lanterna

Depois de onze rodadas sem vencer no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, finalmente o Nacional obteve o primeiro triunfo, diante do Palestra de São Bernardo, por 3 a 1, no último sábado. Isso virou motivo de alívio no elenco e na comissão técnica, que após a partida comemoram como se valesse um título. A meta agora é sair da lanterna nos dois jogos restantes: Guarujá fora de casa e Mauaense na capital.

Túlio Tangione, técnico do Nacional, destacou a atuação de seus comandados, principalmente do trio ofensivo formado por Bruno Silva, Eduardo e Oliveira. “O time foi muito bem, a movimentação dos três atacantes, que me impressionaram. O Eduardo fez como pedi o papel de referência, auxiliado pelo Bruno e o Oliveira de forma intensa nas pontas. Pena que reagimos tarde na competição”, afirmou Tangione.

O pensamento no Nacional mudou e o objetivo é sair da lanterna e passar o Palestra, terminando de forma honrosa a primeira fase. “Vamos nos preparar como nunca para estes jogos, ainda temos seis pontos em disputa e quero conquistá-los e fecharmos com uma boa perspectiva, olhando 2012”, analisou o comandante.

O time da capital volta a campo no próximo sábado, perante o Guarujá, fora de casa.

Obs: Matéria publicada no site da FPF (http://www.futebolpaulista.com.br/clube.php?cod=57&ref=4&txt=50163)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Depois de 272 dias, Nacional volta a vencer pela Segundona

Olá,

Mais um final de semana se foi e mais uma vez o JP esteve presente em sete partidas pelos mais diversos campeonatos. Eu iniciei a jornada do blog em mais uma peleja do Campeonato Paulista da Segunda Divisão no Estádio Nicolau Alayon. Nacional e Palestra jogariam pela 12ªrodada do Grupo 6 do certame, no que talvez poderia ser a última oportunidade de vitória ferroviária em 2011.

Saí não tão cedo de casa, e numa famosa "operação tartaruga" da CPTM, quase não chego a tempo das fotos oficiais da partida. Desci na Estação Água Branca faltando apenas 10 minutos para o começo do jogo, e após uma pequena correria, cheguei esbaforido nas dependências do estádio. Tudo para conseguie as imagens abaixo:



Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



Palestra SB - São Bernardo do Campo/SP. Foto: Fernando Martinez.



O trio de arbitragem do jogo, composto por Adriano de Assis Miranda e os assistentes Fabrício Porfirio de Moura e Rodrigo Soares Aragão junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Somando as 22 partidas das campanhas de Palestra e Nacional até então, as equipes somavam "apenas" 18 derrotas. No primeiro turno, os dois times se enfrentaram e a vitória foi palestrina. Naquela época, o astral dos paulistanos era o pior possível, enquanto o alvi-verde ainda fazia boas partidas. Mas no segundo turno a história é outra. O Nacional melhorou bastante, enquanto o Palestra piorou demais, mostrando um futebol abaixo da crítica.

Com isso imaginávamos que essa poderia ser a chance real de vitória do onze local. Em todos os anos de disputa de campeonatos paulistas, o time da capital bandeirante nunca terminou um certame sem vencer ao menos um só joguinho. Junto comigo, David, Rodrigo Colucci e Sérgio Oliveira esperavam que o favoritismo nacionalino se confirmasse.



Zaga do Palestra sofreu no primeiro tempo, com inesgotáveis ataques do Nacional. Foto: Fernando Martinez.

E confirmando nossas espectativas, o Nacional foi absolutamente superior ao Palestra ao longo de toda a primeira etapa. Aos 14 minutos, a pressão deu resultado e os locais tiraram o zero do marcador. Numa bola lançada em profundidade, Bruno entrou sozinho dentro da área e contou com a sorte, já que o goleiro do Palestra tocou na bola, mas no rebote ela voltou nos pés do jogador local, que tocou para o fundo das redes.



Exato momento em que Bruno tocava a bola para o fundo das redes do Palestra, fazendo o primeiro do dia. Foto: Fernando Martinez.

Sem dar chances ao onze visitante, o placar foi amplicado aos 20 minutos. O camisa 10 Oliveira fez uma bela jogada pela esquerda e cruzou na área. Dois zagueiros e o goleiro do Palestra falharam, e Edu Ungria tocou de cabeça para fazer o seu. Durante os minutos restantes da etapa inicial, o Nacional teve a chance de fazer ainda mais gols, mas perdeu muitas oportunidades. No intervalo, o placar apontava a vitória parcial de 2x0 para os paulistanos.



Momento do segundo gol do Nacional. Edu Ungria conseguiu tocar de cabeça, mesmo com três jogadores palestrinos no lance. Foto: Fernando Martinez.



Marcação firme do time do ABC em lance do primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Para o segundo tempo, saí do campo de jogo e fui junto com os amigos presentes acompanhar o ataque dos donos da casa na lateral do gramado. Mas durante os primeiros 20 minutos, só deu Palestra. A equipe do ABC paulista voltou melhor e disposta a não levar mais uma derrota pra casa. Aos 7 minutos, o alvi-verde teve um pênalti a seu favor. Na cobrança, Tássio bateu firme e diminuiu.



Tássio marcou de pênalti para o Palestra, diminuindo o marcador no Nicolau Alayon. Foto: Fernando Martinez.



Ataque do Nacional pelo alto no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Mas no meio do segundo tempo, o Nacional passou a ameaçar o gol adversário em rápidos contra-ataques. O goleiro palestrino fez boas defesas nesses lances, além de ver a bola bater nas suas traves por duas vezes. Num desses contra-ataques, os locais marcaram o terceiro gol, de novo com Edu Ungria, agora entrando pela direita e tocando por cima do arqueiro.



Exato momento em que Edu Ungria tocava pelo alto para fazer o terceiro gol do Nacional e decretar a primeira vitória em 2011. Foto: Fernando Martinez.

O alvi-verde sentiu o gol e não teve mais forças para buscar melhor sorte na peleja. Final de jogo: Nacional 3-1 Palestra. Ufa! A vitória foi muito comemoradam pois depois de 9 meses ou 272 dias, o time ferroviário voltou a vencer um jogo oficial (a última vitória foi contra a Santacruzense, em 16/10/10). Quem sabe isso não seja a volta da equipe para ao menos a disputa de um campeonato razoável em 2012.

Mas a vitória ainda não tirou o time paulistano da lanterna do Grupo 6. O Palestra ainda soma 4 pontos, contra 2 do Nacional, que perdeu 3 no TJD. Só que o time do ABC desencanou do campeonato, e esperamos que a equipe possa voltar aos seus melhores dias no ano que vem. Após o apito final ainda ficamos conversando com os amigos nacionalinos nas dependência do Nicolau Alayon.



Fernando, Carlinhos, Miguel, Colucci, David e Sérgio no final do jogo Nacional 3x1 Palestra. Foto: Um dos maqueiros do clube.

Todos ali dizem que em 2012 tudo será diferente, inclusive com a reestruturação de alguns setores do clube. Tomara que isso aconteça mesmo. Durante o papo, ficamos sabendo que um dos mascotes do estádio morreu faz pouco tempo. O cachorro Palhaço, que sempre estava junto com a cadelinha Neguinha, sofreu um ataque de outros cães numa das madrugadas passadas. Uma pena.

Demoramos para ir embora, e já com a noite chegando tomamos nosso rumo em direção ao trem, aonde todos seguiram para seus lares. Cheguei em casa ainda com tempo de ver o clássico Argentina x Uruguai e me preparar para a viagem no domingo cedo.

Até lá!

Fernando

Obs: Post originalmente publicado no Jogos Perdidos (jogosperdidos.zip.net)

terça-feira, 12 de julho de 2011

No "jogo da penumbra", Nacional e São Vicente empatam no Nicolau Alayon

Fala, pessoal!

Finalizando minha rodada tripla no Estádio Nicolau Alayon no último sábado, a sessão vespertina me reservava um jogo válido pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Pela 11ªrodada do Grupo 6 do torneio, Nacional e São Vicente duelariam em jogo importantíssimo para a equipe do litoral paulista.

Após o saudável almoço que fiz no próprio clube, fiquei passeando nas dependências do local até a hora da partida começar. Ao entrar em campo para as fotos oficiais, notei no alambrado a presença do Mílton, se fazendo presente num jogo de sábado à tarde depois de muito tempo. Os amigos Matheus Trunk e Sérgio Oliveira, apresentadores do FATV, também estavam ali, todos esperando um bom jogo. Abaixo seguem as fotos oficiais:



Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



São Vicente AC - São Vicente/SP. Foto: Fernando Martinez.



Árbitro Giuliano Dutra Pellegrini, assistentes Mauro André de Freitas e Derlon de Oliveira Santiago e capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Eliminado da competição, o Nacional pode ser o fiel da balança contra as equipes que ainda lutam por uma vaga na segunda fase. O São Vicente, que faz um torneio interessante e está lutando pela classificação, lutava pelos três pontos, e outro resultado diferente da vitória seria considerado catastrófico pelo pessoal do time alvi-negro.

Nos primeiros minutos da partida a diferença técnica ficou evidente, pois a equipe visitante massacrou o time ferroviário, encurralando o time local na defesa e fazendo uma blitz ofensiva. O principal nome do São Vicente era o camisa 10 Lutcho, que confirmava o status de destaque do time no certame. Mas aos 8 minutos, veio o lance que "bagunçou" a partida.



Ataque do São Vicente no começo de jogo, ainda com o camisa 10 Lutcho em campo. Foto: Fernando Martinez.

Num ataque do São Vicente pela direita, Lutcho tocou a bola no meio das pernas de um zagueiro do Nacional, mas chutou o chão. Logo em seguida ele caiu no gramado, e pelo desespero dos atletas em volta dele vimos que algo estava errado. Foi só ele levantar a perna para notarmos que a contusão era muito grave, pois ficou claro para mim que ele tinha sofrido uma fratura exposta no tornozelo.



Lutcho sendo atendido logo após a grave contusão sofrida por ele aos 8 do primeiro tempo contra o Nacional. Foto: Fernando Martinez.

Aí começou uma série de eventos que podemos classificar de bizarros e bisonhos. Segundos após o atendimento médico começar, já foi solicitada a presença da ambulância dentro do gramado. Só que ela estava sem motorista. Como ela não foi ao gramado, o jogador foi atendido e levado de maca para o veículo. O motorista foi encontrado, mas ao tentar dar partida no veículo, ele não pegou.

O pessoal que estava próximo da ambulância tentou empurrar, mas não adiantou nada. Alguma alma por ali "descobriu" que o veículo estava sem gasolina, e logo foram tentar descolar o combustível em algum outro carro (!). Minutos depois, conseguiram um pouco de gasosa, mas nessa hora os policiais militares presentes ali resolveram agir e não deixaram a ambulância sair do estádio naquela situação. Eles alegaram que poderia ser pior, pois o carro não estava nas suas melhores condições. Com isso, eles chamaram um outro resgate.

Mas enquanto tudo isso rolava, o jogador estava ainda dentro da ambulância chorando muito, e com uma dor absurda. O pai do atleta, logicamente desesperado com a situação, perdeu a cabeça e partiu para briga contra algumas pessoas do Nacional, inclusive acertando um chute no técnico Túlio Tanglioni. Um absurdo ver o atleta dentro do veículo naquele estado e o pessoal brigando ao lado.



Momentos da lamentável confusão vista ao lado da ambulância do Nacional. Os ânimos estavam exaltados demais nesse momento. Fotos: Fernando Martinez.

Os ânimos estavam exaltados, e vimos muito bate-boca e enorme confusão. Membros da diretoria do São Vicente (pelo menos falavam que eram) começaram a ofender o pessoal do Nacional, acusando o time paulistano de negligência. Concordo que o Nacional falhou ao não deixar a ambulância em perfeito estado de atendimento, mas os vicentinos pegaram pesado, e soltaram acusações ao vento completamente sem sentido.

Mas o tempo ia passando, a situação de Lutcho era preocupante e nada do resgate chegar. Uma contusão daquelas poderia piorar caso o atendimento hospitalar não começasse logo. Cerca de 50 minutos depois os policiais receberam uma informação que o resgate do SAMU teve que atender um atropelamento ali perto e que não chegaria mais. Graças a isso, qual foi a solução adotada? Levar o atleta vicentino na ambulância do Nacional, mesmo com todos os problemas da mesma (!).

Já estávamos perto das quatro da tarde quando o veículo saiu cantando pneu do Nicolau Alayon. Mas dentro da ambulância estava o médico do time da casa, e sem ele a partida não poderia recomeçar. O árbitro, com muito bom-senso, disse que aguardaria a volta do médico até 4 e meia da tarde. Tudo por conta da falta de iluminação no estádio, e como a noite vem rápido nesses dias frios, a iluminação natural acabaria rápido.

Já se cogitava a ideia de não dar continuidade à partida quando finalmente o médico voltou ao estádio. O árbitro então chamou representantes das duas equipes para sondar o que elas achavam da partida continuar. O pessoal do Nacional "votou" pelo cancelamento da partida, enquanto que o pessoal do São Vicente se absteve e deixou a decisão nas mãos do árbitro. O quarteto de arbitragem então decidiu continuar com o jogo.



Jogadores aguardando a definição se haveria continuidade da partida ou não. E o momento em que o quarteto de arbitragem se reuniu com integrantes dos dois times após a chegada do médico. Fotos: Fernando Martinez.

Após 74 minutos de paralisação, a partida finalmente foi reiniciada. Mas qual seria a real condição psicológica dos atletas vicentinos após toda essa bagunça e com um companheiro de time no hospital após grave confusão? A resposta veio rápido, pois ficou claro que os jogadores sentiram o golpe. O Nacional não quis nem saber, e abriu o marcador aos 18 minutos (na verdade aos 94 do primeiro tempo). O jogador Bruno Silva marcou após boa jogada da equipe local pela esquerda.



74 minutos depois o jogo recomeçou com o Nacional se aproveitando do momento psicológico ruim dos vicentinos. Foto: Fernando Martinez.



Mais uma chegada ferroviária pela direita. Foto: Fernando Martinez.

Aos poucos o time visitante foi colocando a cabeça no lugar e começou a mostrar o futebol que levou o time ao G4. Mas no restante do tempo inicial, o goleiro nacionalino Pedro Júnior praticou boas intervenções e não deixou que os visitantes empatassem o jogo. O intervalo chegou com a vantagem mínima para os locais. Vale registrar que em tempo corrido, foi o primeiro tempo mais longo que vi na vida, com um total de 122 minutos.



Boa saída do goleiro Pedro Júnior em bola alçada na área pelo São Vicente. Foto: Fernando Martinez.

Graças à todo o atraso, o intervalo teve apenas cinco minutos. Não sabia, mas a regra diz que podemos ter os intervalos com "até" 15 minutos. Pode-se ter intervalo com menos minutos do que isso, desde que com o consentimento dos 22 jogadores que estejam atuando. Vivendo e aprendendo.



Nacional e São Vicente dentro de campo para o mini-intervalo da partida. Fotos: Fernando Martinez.

O segundo tempo então começou já com meia-luz no Nicolau Alayon, por causa do horário avançado. E na segunda etapa o time alvi-negro foi com tudo em busca da virada. A equipe dominava as ações ofensivas, mas pecava sempre no último toque. Para piorar, o Nacional levava enorme perigo nos contra-ataques. Caso os atacantes locais tivessem com os pés calibrados, o Naça poderia ter ampliado.



Ainda no primeiro tempo, escanteio para o time visitante pela direita. Foto: Fernando Martinez.

A partida foi seguindo, a noite foi chegando e a visibilidade começou aos poucos a ficar prejudicada. A partir dos 22 minutos a partida poderia ter sido encerrada pelo árbitro, mas ele preferiu continuar até o fim dos 90 minutos. O São Vicente agradeceu a oportunidade e conseguiu seu suado gol aos 29 minutos, em finalização de Rico na pequena área.



Ainda com luz natural, ataque do Nacional no segundo tempo de partida. Foto: Fernando Martinez.

Enquanto o São Vicente sufocava o Nacional no seu campo de defesa buscando a virada, tínhamos um verdadeiro "jogo das sombras" no gramado do Nicolau Alayon. Dos 35 minutos até o apito final, não se via quase nada dentro de campo. As únicas luzes vinham das tribunas de imprensa e do escritório que fica abaixo do placar. Nunca tinha visto algo nem parecido no alto dos meus quase 1900 jogos in loco.



Detalhe de como estava escuro no Nicolau Alayon no final da partida. A luz vinha das cabines de imprensa. Foto: Fernando Martinez.



Aqui, a ambulância, uma das principais personagens de Nacional e São Vicente. Foto: Fernando Martinez.

Na penumbra, o São Vicente tentou sem sucesso a virada, e sem a menor condição de enxergar a bola dentro de campo, o árbitro encerrou o jogo sem acréscimos. Final de jogo: Nacional 1-1 São Vicente. Numa partida de "apenas" três horas, os donos da casa não conseguiram quebrar o jejum de 13 partidas sem vitória (2 em 2010, 11 em 2011) em campeonatos paulistas, mas foram altamente heroicos. Já o São Vicente foi a 20 pontos, e agora fica na quarta colocação do emboladíssimo Grupo 6. Domingo que vem, o time tem uma verdadeira decisão contra o Mauaense.



Mílton, Matheus e Sérgio: as testemunhas do jogo "noturno" no Nicolau Alayon. Histórico. Foto: Fernando Martinez.

Junto com os amigos presentes na partida, saímos do Nicolau Alayon ainda estupefatos com todos os fatos inéditos acontecidos na tarde/noite na zona oeste paulistana. Conseguimos imaginar como seria ver um jogo à noite no estádio ferroviário ao andar pelas ruas que circundam o campo já com a noite fria da capital paulista.

Até a próxima!

Fernando

Obs: Post originalmente publicado no Jogos Perdidos (jogosperdidos.zip.net)

Empate pelo Paulista sub-17 entre Nacional e Barcelona

Fala, pessoal!

O segundo jogo programado na minha agenda do último sábado foi válido pelo Campeonato Paulista sub-17, também com o duelo entre Nacional e Barcelona no Estádio Nicolau Alayon. Nesse certame as duas equipes já tinham sido eliminadas há muito tempo, logo essa foi a despedida dos dois na categoria em 2011.

Uma das coisas que gosto nessas rodadas duplas sub-15/sub-17 aos sábados de manhã é quando as equipes jogam de uniformes diferentes em cada jogo. Acho que assim deixa uma impressão diferente a cada partida. Nessa peleja, o Nacional jogou com sua camisa tradicional, enquanto o Barça veio de azul e branco.



Nacional (sub-17) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



Barcelona ECL (sub-17) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



Capitães das equipes junto com o árbitro Daniel Destro do Carmo e os assistentes Jumar Nunes Santos e Edvânio Ferreira Duarte. Foto: Fernando Martinez.

O Nacional, mesmo com sua campanha ruim no sub-17, era favorito para essa despedida. O Barcelona tinha marcado apenas 2 gols em 13 partidas, e ao mesmo tempo sofreu 72. A equipe da Zona Sul paulistana também sofreu uma das maiores goleadas da história da competição no dia 14 de maio, num sonoro 18x0 contra o Corinthians.



Troca de passes no campo defensivo do Nacional, em jogo contra o Barcelona paulistano. Foto: Fernando Martinez.

Durante a etapa inicial o escrete ferroviário confirmou sua melhor condição e foi superior ao Barça durante todo o tempo. Os visitantes até criaram algumas oportunidades, mas nada que assustasse o arqueiro local. O primeiro gol do jogo acabou acontecendo aos 13 minutos, quando o camisa 9 nacionalino Lucas Gabriel apareceu livre no segundo pau e chutou forte, aproveitando bom chute da direita.



Oportunidade do time visitante em escanteio pela direita. Foto: Fernando Martinez.



Lance do primeiro gol do Nacional, marcado por Lucas Gabriel (no canto esquerdo da foto). Na imagem, a bola já está no fundo das redes. Foto: Fernando Martinez.

Mas os locais perderam muitas oportunidades para ampliarem o marcador ainda no tempo inicial, e a partida chegou ao seu intervalo com o 1x0 para o time da Comendador Souza. Com a preguiça em alta, no segundo tempo fui de novo para as tribunas ficar ali só na boa, já que ainda faltavam muitas horas para ir embora.



Lance do jogo entre Nacional x Barcelona, pelo paulista sub-17. Foto: Fernando Martinez.

Nesse segundo tempo o panorama da partida mudou completamente, já que o Barcelona partiu para o ataque e criou boas chances para deixar tudo igual no marcador. O Nacional também criava boas oportunidades em contra-ataques precisos, mas todos com boas intervenções do goleiro do Barça.



Disputa de bola na lateral do gramado. Foto: Fernando Martinez.

Aos 27 minutos porém, foi o Barça que fez a festa, com um gol de cabeça do seu camisa 2, aproveitando rebote do goleiro nacionalino. Nos minutos seguintes, por muito pouco os visitantes não conseguiram a virada. Mas no final não teve jeito, e o jogo terminou mesmo na igualdade: Nacional 1-1 Barcelona.



Detalhe do gol de empate do Barcelona na partida. Na imagem, vemos o camisa 2 da equipe se preparando para cabecear firme, se aproveitando de rebote do arqueiro. Foto: Fernando Martinez.

O Nacional somou apenas 11 pontos nos seus 14 jogos, ficando na sexta colocação do Grupo 7, com certeza uma campanha ruim e longe da tradição do time no torneio. O Barcelona foi pior, já que foi o ultimo colocado entre todos os 76 participantes, muito em virtude da sua pontuação negativa (-2). Mas o interesse principal da equipe nessas competições era mesmo colocar o time em campo, já preparando o clima para 2012, e isso merece ser louvado.

Com o apito final resolvi permanecer na Comendador Souza, já que o jogo da tarde também seria ali. Após ficar sozinho descansando nas tribunas, fiz um bom almoço da lanchonete do clube e logo estava de volta para o jogo do time principal. Nem imaginava o que estava por vir...

Até lá

Fernando

Obs: Post originalmente publicado no Jogos Perdidos (jogosperdidos.zip.net)

No jogo de despedida, Nacional vira sobre o Barcelona pelo sub-15

Opa,

Depois de passar muito frio na sexta à noite no Canindé, dormi pouco e antes das 7 da matina já estava de pé para uma rodada tripla na capital paulista. De manhã, enfrentei o frio de 8 graus para acompanhar o último suspiro do Nacional pelos Campeonatos Paulistas sub-15/sub-17 em 2011. Pela última rodada da primeira fase de ambos os certames, o onze ferroviário enfrentou o simpático Barcelona da capital bandeirante no Estádio Nicolau Alayon.

Foi complicadíssimo levantar da cama e deixar todas as cobertas de lado com a friaca que estava fazendo. Mas eu gosto tanto do frio que nem me importei com isso, e mesmo com sono rumei para a Barra Funda. Cheguei cedo e logo encontrei os amigos Miguel, Carlinhos e o médico Giulio Cesare, quebrando o galho para os jogos da molecada.

Vale registrar que antes do jogo fui presenteado com a camisa oficial azul de número 16 que a equipe da Comendador Souza utilizou em 2010, algo raro e que com certeza poucos possuem. O Miguel, sempre prestativo e simpático com todos do JP, descolou com seus contatos essa peça que já está num lugar especial na minha coleção. Essencial eternizar o agradecimento.

Aproveitando o momento "Maguila", também deixo um abraço ao Pachani, atuando como técnico do sub-15, e ao Paulo Moura, presidente do Barcelona. Conversei com os dois também antes do apito inicial e novamente eles me confirmaram o interesse do Barça paulistano em voltar ao profissionalismo em 2012. O projeto é que o time também dispute as demais categorias de base. Estamos na torcida!

Bom, depois de tanta conversa, só me restou fazer as fotos oficiais das equipes e do trio de arbitragem:



Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



Barcelona ECL - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



Trio de arbitragem da partida, composto pelo árbitro Marcelo Ferreira Vicente e os assistentes Jumar Nunes Santos e Edvânio Ferreira Duarte e também os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.

Esse jogo foi um mero amistoso, já que o Nacional perdeu para o Atibaia na rodada anterior e se despediu de qualquer chance de classificação para a segunda fase. O Barcelona já estava eliminado do certame há tempos, mas esse panorama fúnebre não se refletiu nos 60 minutos de partida.



Jogada nacionalina pela esquerda do ataque. Foto: Fernando Martinez.

Tivemos um ótimo jogo no Nicolau Alayon. O Barcelona surpreendeu os donos da casa na primeira etapa e mostrou um bom futebol e criou boas jogadas no seu setor ofensivo. O Nacional não conseguia chegar perigosamente e sofreu nos primeiros minutos. Esse cenário ficou claro aos 11 minutos, quando Gabriel aproveitou uma confusão da zaga nacionalina e abriu o marcador para os visitantes.



Disputa de bola dentro da área do Barcelona. Foto: Fernando Martinez.

Atrás no placar, o time ferroviário tentou fazer o abafa durante o restante do tempo, mas não soube transformar o maior domínio da posse de bola em gols. O Barça soube se defender direitinho e levou o jogo para o intervalo com a vantagem mínima. No intervalo fui para as tribunas do estádio, e mesmo com um céu azul e sol forte, o frio era intenso. Fiquei todo encolhido por lá acompanhando o tempo final.



Mais uma investida do time ferroviário pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.

Durante o segundo tempo o Nacional se acertou em campo e criou muitas chances de gol. Logo aos 2 minutos veio a igualdade no marcador, com um toque de cabeça de Guilherme, aproveitando rebote do arqueiro do Barça. Os locais continuaram dominando por completo as ações ofensivas, e o time visitante não conseguia nem ao menos acertar um contra-ataque.



Belíssima cobrança de falta do Nacional no segundo tempo. O goleiro do Barcelona se esticou todo e fez ótima defesa. Foto: Fernando Martinez.

O resultado dessa pressão veio aos 25 minutos, quando o Nacional teve uma falta na esquerda do seu ataque, bem próxima à linha lateral. Na cobrança, o jogador Gabriel Elias acertou um tirambaço no ângulo do arqueiro do Barcelona, marcando um belo gol e virando a partida. Após a virada, o onze local continuou melhor no jogo.



Cobrança de falta para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.

A partida seguia sem que o Barcelona ameaçasse o goeiro Pedro Júnior. Mas nos acréscimos, uma bola foi lançada na área com extrema precisão, deixando um atacante do time amarelo sozinho na área. Sem alternativa, o arqueiro cometeu pênalti e foi expulso do jogo. O goleiro reserva Raphael entrou numa enorme roubada para tentar evitar o desagradável empate para os mandantes.



Cobrança de pênalti para o Barcelona nos acréscimos, mas o goleiro Raphael fez a defesa, garantindo a vitória do Nacional. Foto: Fernando Martinez.

Mas a cobrança do pênalti, acontecida aos 32 minutos, foi feita no meio do gol e o goleiro do Nacional saltou firme para fazer a defesa. Final de jogo: Nacional 2-1 Barcelona e o goleiro Raphael foi o heroi do jogo. O resultado não influiu em nada na tábua de classificação, mas pelo menos deixou a boa torcida presente no Nicolau Alayon feliz com a boa qualidade do espetáculo.

Mas o dia ainda estava longe de terminar, e após o apito final dessa partida já estava novamente pronto para o segundo confronto da manhã.

Até lá!

Fernando

Obs: Post originalmente publicado no Jogos Perdidos (jogosperdidos.zip.net)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Situação nacionalina na 13ªrodada dos paulistas sub-15/sub-17

Olá,

É, pessoal... Infelizmente o sonho da classificação nacionalina não aconteceu no final de semana passado. A equipe da Barra Funda perdeu por 2x0 seu jogo contra o Atibaia e foi eliminada do torneio. A classificação do Grupo 7 da competição a uma rodada do final da primeira fase ficou assim:

Grupo 7/sub-15
               PG  J  V  E  D GP-GC   S
1.Corinthians  33 13 11  0  2 35- 5  30
2.Red Bull     32 13 10  2  1 36- 8  28
3.Paulista     20 13  6  2  5 22-12  10
4.Juventus     18 13  5  3  5 20-21  -1
5.Nacional     16 13  5  1  7 11-14  -3

6.Guarulhos    14 13  4  2  7 12-25 -13
7.Atibaia      12 13  3  3  7 10-27 -17
8.Barcelona     0 13  1  1 11  8-42 -34


Já no sub-17, a vitória por 2x1 em cima do Atibaia de nada adiantou, pois o time já está eliminado faz tempo. Bem que os resultados poderiam ter sido invertidos hein? A classificação do sub-17 ficou assim:

Grupo 7/sub-17
               PG  J  V  E  D GP-GC   S
1.Corinthians  32 13 10  2  1 43- 5  38
2.Red Bull     32 13 10  2  1 36- 5  31
3.Paulista     26 13  8  2  3 39-12  27
4.Juventus     24 13  7  3  3 26-13  13
5.Atibaia      16 13  5  1  7 11-23 -13
6.Nacional     10 13  3  1  9  7-24 -17

7.Guarulhos     4 13  1  3  9 10-19  -9
8.Barcelona    -3 13  1  0 12  2-72 -70


A última rodada acontece amanhã, feriado de 9 de julho, e reunirá Nacional e Barcelona. Se tudo der certo, estarei lá para essas última coberturas da equipe em 2011.

Abraços

terça-feira, 5 de julho de 2011

Por observação, técnico do Nacional testa jovens nas últimas rodadas

O Nacional não possui mais chances de classificação no Campeonato Paulista da Segunda Divisão e por isso o técnico Túlio Tangione começou a utilizar atletas nascidos no ano de 1994 para ganhar experiência em futuras competições. Um exemplo é o do volante Bruno, que foi titular na última partida diante da Portuguesa Santista, no lugar de Jura, lesionado.

O comandante explicou o estilo de jogo do jovem atleta e suas perspectivas para a reta final da Segunda Divisão. “Ele faz a função de segundo volante, é capitão no juvenil, não sentiu a pressão mesmo enfrentando a melhor equipe do grupo. Estamos olhando com carinho estes jogadores que despontam logo cedo e se tiver necessidade de colocar, não vou refutar”, apontou Tangione.

Para o próximo confronto, diante do São Vicente, neste sábado, no Estádio Nicolau Alayon, o Nacional terá o desfalque do meia-atacante Ronaldo, que cumprirá suspensão automática. Já Bruno deve permanecer no time titular.

Matéria de Portuguesa Santista x Nacional já no ar no JP

Pessoal,

A matéria do jogo Portuguesa Santista 2x1 Nacional já está no ar no JOGOS PERDIDOS. É só acessarem o jogosperdidos.zip.net para acompanharem.

Abraços

domingo, 3 de julho de 2011

Mais uma derrota para a conta nacionalina

Fala, pessoal!

Nesse sábado tivemos mais um capítulo da sofrida saga ferroviária no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. O time perdeu por 2x1 para a Portuguesa Santista no Estádio Ulrico Mursa e agora soma 9 derrotas em 10 jogos. O JP esteve presente por lá e nesse começo de semana teremos a matéria na partida no jogosperdidos.zip.net.

E semana que vem estarei no jogo Nacional x São Vicente no Nicolau Alayon, aproveitando os últimos momentos do time em 2011.

Abraços

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Situação nacionalina na 12ªrodada dos paulistas sub-15/sub-17

Olá, pessoal!

No final-de-semana passado tivemos a 12ªrodada dos Campeonatos Paulistas sub-15/sub-17, e tivemos uma rodada dupla no Estádio Nicolau Alayon. Na categoria sub-15, a equipe nacionalina venceu o Guarulhos por 2x0, enquanto no sub-17 a partida terminou sem a abertura do marcador. Segue abaixo a situação do time ferroviário nas duas competições, a duas rodadas do final da primeira fase:

Grupo 7/sub-15
               PG  J  V  E  D GP-GC   S
1.Red Bull     31 12 10  1  1 36- 8  28
2.Corinthians  30 12 10  0  2 33- 5  28
3.Paulista     19 12  6  1  5 22-12  10
4.Juventus     17 12  5  2  5 20-21  -1
5.Nacional     16 12  5  1  6 11-12  -1

6.Guarulhos    13 12  4  1  7 12-25 -13
7.Atibaia       9 12  2  3  7  8-27 -19
8.Barcelona     0 12  1  1 10  8-40 -32


Somente os três melhores classificados garantem vaga diretamente na próxima fase, além dos dois melhores quatro colocados de cada chave. Como o Nacional não irá se classificar nessa última situação, a equipe precisa vencer seus dois próximos confrontos (Atibaia fora de casa e Barcelona em casa) e torcer contra Paulista e Juventus.

Grupo 7/sub-17
               PG  J  V  E  D GP-GC   S
1.Red Bull     31 12 10  1  1 36- 5  31
2.Corinthians  29 12  9  2  1 39- 5  34
3.Paulista     25 12  8  1  3 39-12  27
4.Juventus     21 12  6  3  3 24-12  12
5.Atibaia      16 12  5  1  6 10-22 -12
6.Nacional      7 12  2  1  9  5-23 -18

7.Guarulhos     6 12  1  3  8  9-17  -8
8.Barcelona    -3 12  1  0 11  2-68 -66


Aqui, como todos podem perceber, a equipe nacionalina já está eliminada e apenas cumpre tabela nos dois jogos restantes. Vamos torcer para que pelo menos o sub-15 possa garantir classificação para a fase seguinte do certame.

Até a próxima!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ufa! Nacional pára o líder Bernô e conquista o primeiro ponto na Segundona

Fala, pessoal!

A partida da sessão vespertina do último sábado foi um clássico das divisões de acesso do estado de São Paulo nos anos 80. No Estádio Nicolau Alayon, Nacional e Esporte Clube São Bernardo se encontraram pela 26ªvez pelo torneio estadual em mais um joguinho pelo Grupo 6 da edição 2011 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Saindo de Mauá após a sessão matutina, fui de trem até a Estação Água Branca, para dali seguir a pé até o histório estádio. Na Barra Funda encontrei o cinéfilo David, dando um tempo na mostra do Hitchcock, e na saída da estação os amigos Raul e Nílton, esse pela primeira vez numa jornada conosco. Fizemos um brinde num boteco "crasse A" e minutos depois já estávamos nas dependências da Comendador Souza.

Sempre acompanhando o EC São Bernardo, os amigos Thiago e Pedro já tinham deixado as faixas todas prontas bem antes do apito inicial. Figuras como o Rodrigo Colucci, Jurandyr, Paolo Gregori e seus filhos Lorenzo e Vitorio também estavam lá, assim como os amigos da torcida nacionalina e o faz-tudo Miguel. Outras figurinhas carimbadas também estavam lá, mais uma vez para acompanhar outro capítulo da via-crucis nacionalina.

A casa estava cheia, e depois de cumprimentar todos, fui para o campo de jogo fazer as fotos oficiais dos times e do trio de arbitragem. Destaque para a bela camisa do Nacional e para a estreia do uniforme 3 do Bernô, homenageando uma equipe de sucesso dos anos 60.



Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.



EC São Bernardo - São Bernardo do Campo/SP. Foto: Fernando Martinez.



O árbitro Marcos Silva Gonçalves junto aos assistentes Reinaldo Rodrigues dos Santos e Mauro André de Freitas. Os capitães das equipes também marcam presença na imagem. Foto: Fernando Martinez.

Líder do Grupo 6, o São Bernardo contava com os três pontos para continuar em primeiro lugar sem depender do jogo que seria realizado à noite entre Palestra e Portuguesa Santista. Já disse mais de uma vez que considero o Bernô a melhor equipe da chave, e eu imaginava que a equipe era ampla favorita no confronto.

Já para o Nacional, eliminado com muita antecedência do certame e com a segunda pior campanha geral, o jogo tinha como principal motivação a chance de tentar não bater o recorde negativo histórico de maior número de derrotas seguidas no começo de um campeonato em todos os tempos. Como em 1950 (mas ainda na elite do estado), o time perdeu seus oito primeiros jogos nesse ano, e um novo revés deixaria esse time atual marcado para sempre com essa incômoda "conquista". Com certeza um lamentável recorde nos seus 92 anos de existência.

Mas diferente do que possa parecer, não considero essa equipe do Nacional um time horroroso. Vi bons jogos do time, e o problema para mim é a falta de confiança e a falta também de alguns atletas mais experientes para mesclar com a juventude dos atletas que lá estão. Em alguns jogos que acompanhei o time jogou melhor, e acabou sendo derrotado no detalhe e em problemas pontuais. Quando a fase está ruim, tudo vira um problema.



Ataque do Bernô pela direita no começo da partida contra o Nacional. Foto: Fernando Martinez.

E falando já da partida do sábado, mais uma vez vi que o time estava bastante motivado. Tudo bem que o São Bernardo não mostrou o futebol que faz a equipe ser a melhor do grupo, mas o onze ferroviário jogou com bastante força de vontade desde os primeiros minutos de jogo. O equilíbrio foi a marca da etapa inicial.



Seis jogadores vendo quem pulava mais alto em bola alçada na área do Nacional. Foto: Fernando Martinez.



Mais um cruzamento dentro da área nacionalina. Foto: Fernando Martinez.

Mas o Bernô acabou conseguindo abrir o placar aos 21 minutos, quando o camisa 6 nacionalino Lucas tentou cortar um chute da esquerda e colocou dentro das próprias redes. Na súmula o gol foi dado para o jogador Róbson, mas para mim o gol claramente foi contra. O time local sentiu o gol e chegou perto de sofrer mais um por duas vezes. Numa delas, a bola tirou tinta da trave defendida pelo goleiro Pedro.



Exato momento do gol do São Bernardo na partida. Na imagem, vemos o atleta do Nacional ainda com a perna esticada e a bola entrando no ângulo. Foto: Fernando Martinez.

O primeiro tempo então se encerrou com a vantagem mínima para o time do ABC paulista. No intervalo rolou muita conversa com os inúmeros amigos presentes na Comendador Souza. E 9 entre 10 conversas foram sobre a situação atual do time paulistano... melancólica para alguns, lamentável para outros. Mas todos com a certeza de que algo precisa ser feito para que o time possa ao menos disputar de forma decente um lugar na Série A3.



Disputa de bola pelo alto. Foto: Fernando Martinez.



Dois momentos no intervalo: David e Lorenzo trocando figurinhas como se não tivesse amanhã e os amigos torcedores do Bernô felizes com a campanha do clube. Fotos: Fernando Martinez.

Fui fazer companhia aos amigos torcedores do Bernô no começo da etapa final, e dali vi o Nacional jogar seus melhores 45 minutos na competição até aqui. O São Bernardo recuou demais, pensou muito na defesa e com isso deu todos os espaços para que o time ferroviário pudesse criar perigosas chances de gol.



Falta para o time ferroviário no bom segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Só que o onze local sofreu um baque aos 21 minutos, quando o jogador Ronaldo foi expulso. Com um a menos a situação se complicou, e o time precisaria se superar para ter melhor sorte. Mesmo com um a mais em campo, o Bernô não conseguiu se impor dentro do gramado. Jogando com uma raça incrível, o Naça estava em desvantagem numérica, mas continuava melhor.



O São Bernardo atacou muito pelo alto, aqui em oportunidade no tempo final. Foto: Fernando Martinez.

A bela atuação então foi premiada aos 36 minutos, quando o árbitro marcou uma penalidade máxima a favor da equipe paulistana. Na cobrança, Oliveira bateu firme, e mesmo com o goleiro Jefferson tendo tocado na bola, a torcida ferroviária fez a festa com o gol de empate.



Cobrança de pênalti de Oliveira, decretando a igualdade no marcador. Foto: Fernando Martinez.

Nos minutos finais os locais ainda tiveram a chance da virada, mas a igualdade no marcador permaneceu. Final de jogo: Nacional 1-1 EC São Bernardo. O resultado foi bastante comemorado pelos atletas nacionalinos, já que o terrivel recorde negativo não foi quebrado. Mas independente da bela partida, é triste ver que o Naça comemore o primeiro ponto conquistado em 27 disputados como se fosse uma final de Copa. A equipe não merece estar nesse lugar.

Já para o Bernô, que permaneceu na liderança da chave, o alerta precisa ser feito, pois qualquer bobeada em fases seguintes pode ser fatal. Mas confio muito na qualidade da equipe, e acho que ela dará muito trabalho ainda na competição. Mas o apito final dessa partida não decretou o final da minha jornada do sábado. Precisava voltar ao ABC para a rodada noturna do JP.

Até lá!

Fernando